A Cruz Vermelha pede aos dois lados do conflito para facilitarem a entrada assistência humanitária em locais vulneráveis. Estão desde sexta-feira a tentar entrar em Mariupol, sem sucesso. Por agora, a organização tem-se focado em locais já libertados pelo exército ucraniano, como Irpin.
Alguns dias depois da libertação, a situação na cidade continua crítica.
Irpin foi palco de intensos combates durante 30 dias. A cidade, no Noroeste de Kiev, ainda não tem água nem eletricidade.
A Cruz Vermelha tem estado a prestar ajuda humanitária aos que ficaram na cidade, em pequenos grupos, com pequenas quantidades de cada vez, já que os explosivos espalhados pelas ruas impedem a entrada de veículos maiores.
O mesmo, queriam estar a fazer em Mariupol, mas a cidade continua cercada pelos russos.
A equipa que tentava entrar na cidade foi detida pelos russos a 20 quilómetros de Mariupol.
Depois de várias horas de negociações, os voluntários acabaram por ser libertados. Estão em segurança e planeiam continuar a tentar ajudar os 130 mil civis que, há mais de um mês, vivem sem aquecimento, sem água, sem eletricidade, sem acesso a comida ou medicação.
Saiba mais:
- Vídeo lança dúvidas sobre história da ucraniana que foi mãe depois do atentado à maternidade de Mariupol
- Equipa da SIC em Hostomel: local onde os russos destruíram o maior avião de carga do mundo
- Guerra na Ucrânia: Zelensky denuncia ataques semelhantes ao de Bucha
- Rússia anuncia ofensiva final para conquistar cidade estratégia de Mariupol
- Guerra na Ucrânia: cenário em Mariupol pode ser pior do que em Bucha
- Foram expulsos da Europa 120 diplomatas russos em dois dias
- Milhares de pessoas fogem do leste da Ucrânia
- Guerra na Ucrânia: NATO acredita que Putin está focado no leste