Guerra Rússia-Ucrânia

Secretário-geral da NATO acusa Rússia de encenar falsos pretextos para justificar uso de armas químicas

NATO está preocupada com o uso de armas químicas e garante que caso Moscovo as use o preço a pagar “será muito alto”.

O secretário-geral da NATO disse esta terça-feira que é possível a Rússia estar a planear o uso de armas químicas. Jens Stoltenberg deixou a garantia de que caso aconteça o preço a pagar “será muito alto”.

“Tentam encenar pretextos para o uso de armas químicas. Vimos que eles, ao longo desta crise, tentaram criar vários tipos de pseudo-operações para tentarem arranjar desculpas para o uso da força. (…) Se usarem armas químicas o preço a pagar será muito alto”, disse o secretário-geral da NATO.

Quanto à relação entre a China e a Rússia, a NATO garante estar atenta e pede a Pequim que condene a invasão da Ucrânia.

Aos aliados, a NATO apela que invistam pelo menos 2% do PIB em defesa.

O secretário-geral diz que nos próximos tempos vão ser discutidas medidas concretas para reforçar a segurança da aliança em todos as áreas.

“Temos de fazer mais, portanto, temos também de investir mais.”

Através da rede social Twitter, o secretário-geral da NATO anunciou ainda uma “cimeira extraordinária a 24 de março na sede” da Organização do Tratado do Atlântico Norte, em Bruxelas.

“Iremos abordar a invasão da Ucrânia pela Rússia, o nosso forte apoio à Ucrânia e o reforço da dissuasão e defesa da NATO”, precisou Jens Stoltenberg, adiantando que, “neste momento crítico, a América do Norte e a Europa devem continuar unidas”.

Esta cimeira extraordinária vai contar com a presença do Presidente dos EUA, Joe Biden, que se vai deslocar a Bruxelas.

A informação foi esta terça-feira avançada por fontes europeias, que indicaram que “o Presidente Biden vai juntar-se, presencialmente, à cimeira europeia da próxima semana”.

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