Os municípios do Porto, Matosinhos e Gaia decidiram unir esforços para acolher refugiados ucranianos fugidos da guerra. Para além da recolha concertada de bens materiais, a campanha “Somos todos Ucrânia” pretende facilitar o acesso a serviços, alojamentos e oportunidades de emprego.
Partiu do Porto e alastrou a Matosinhos e Gaia a campanha “Somos todos Ucrânia” que pretende articular esforços no acolhimento dos refugiados que por estes dias vão engrossar a comunidade ucraniana residente no norte do país.
No processo de estabilização, o apoio da comunidade ucraniana residente no Grande Porto é fundamental. Mas por si só, não chega. E é aí que entram as autarquias e as instituições que aderiram à campanha “Somos todos Ucrânia”.
A ideia é criar bolsas de emprego e oferta de alojamento, bem como de conjunto de serviços “pro bono”, levados a cabo por médicos, advogados, tradutores e psicólogos, fundamentais nesta fase traumática da vida de milhares de ucranianos.
Sarar as feridas de uma guerra entre povos irmãos não é tarefa fácil, mas Rui Moreira, anfitrião deste encontro de vontades não deixou de evocar as difíceis relações históricas com os nossos vizinhos espanhóis.
Recomeçar a vida do zero, a 4 mil quilómetros de distância de um país dilacerado pela guerra. Porto, Gaia e Matosinhos preparam-se para acolher os refugiados ucranianos que se encontram a caminho.