Pelo menos 31 pessoas morreram em Gaza em mais uma noite de ataques. Milhares de palestinianos continuam a fugir para sul, depois da invasão terrestre da ofensiva israelita que prossegue a demolição da maior cidade do enclave.
Foi mais uma noite de martírio para os que resistem em Gaza. Entre sobreviventes o terror de escapar à morte dá lugar ao sofrimento de quem perdeu os familiares no último ataque.
Pelo menos 31 pessoas morreram em mais uma noite de ataques demolidores, em Gaza nas vésperas da reunião de alto nível da ONU para o reconhecimento do Estado palestiniano em Nova Iorque.
São milhares os que tentam fugir há dias em direção a sul, forçados a sair sem nada e com o peso da incerteza do que os espera.
Segundo as últimas estimativas, a ofensiva armada israelita fez em quase dois anos mais de 65.200 mortos em Gaza.
Com o escalar da tensão no Médio Oriente, o Egito confirmou este domingo em comunicado o reforço das tropas na fronteira no norte do Sinai, junto à Faixa de Gaza, como medida para "defender a segurança e a soberania do país".
Já a China pediu com urgência um "cessar-fogo abrangente" na Faixa de Gaza para travar a "atual catástrofe humanitária".