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Operações Especiais portuguesas reforçam presença na Roménia

Portugal está a preparar o reforço de militares das operações especiais na Roménia, ao abrigo da missão internacional da NATO. Por estes dias, militares romenos e espanhóis estão a treinar com as forças portuguesas em Lamego.

Frederico Correia

Frederico Pinto

O despenho dos militares portugueses destacados na Roménia, ao abrigo da missão da NATO, está a despertar interesse entre os restantes países aliados.

Em Lamego, a base de treino dos Rangeres tem nestes dias mais 30 militares, entre espanhóis e romenos, que partilham conhecimentos e quebram barreiras entre quem, apesar das cores da bandeira serem diferentes, está junto na mesma missão.

O grupo de operações especiais do exército português começou com 20 operacionais e no último ano tem recebido sucessivos pedidos de reforço por parte da NATO. A justificação parece estar na capacidade destes homens, mas também no grau de compromisso com que tem sido encarada a missão internacional.

Este exercício internacional está também a ser aproveitado para testar um dos projetos de investigação académica autorizados pelo exército no chamado desenvolvimento da tecnologia militar realidade virtual, que põe à prova métodos e procedimentos em caso de emergência médica durante uma missão de combate.

A partir de novembro, Portugal vai subir para 50 o número de militares na Roménia daquela que é considerada a força mais especializada do exército. Este reforço vai aumentar a capacidade de comando e controlo de operações dentro da missão internacional NATO na chamada fronteira leste, mesmo às portas da guerra entre a a Rússia e a Ucrânia.

As operações especiais do exército português têm militares em missão na Roménia desde 2022, integradas no plano de defesa da NATO.

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