Guerra no Médio Oriente

Governo deve apelar ao respeito pelo direito internacional se Israel travar missão humanitária, diz Mortágua

Mariana Mortágua parte no domingo na flotilha humanitária que quer entregar ajuda à população de Gaza e romper o cerco israelita. Na mesma missão vão os portugueses Sofia Aparício, atriz, e Miguel Duarte, ativista. A chegada a Gaza está prevista para meados de setembro.

SIC Notícias

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, exige que, se Israel impedir a flotilha de chegar a Gaza ou sequestrar membros, o Governo português apele ao respeito pelo direito internacional.

Mariana Mortágua parte no domingo na flotilha humanitária que quer entregar ajuda à população de Gaza e romper o cerco israelita.

A bloquista considera que o Governo português tem a obrigação legal e moral de usar "todos os instrumentos" para garantir que a missão "chega a Gaza em segurança e consegue entregar ajuda humanitária". Mas o Ministério dos Negócios Estrangeiros já veio dizer que não tem "responsabilidade jurídica" e fala apenas de proteção consular, que deve ser assegurada a todos os cidadãos portugueses no estrangeiro.

Ainda assim, Mariana Mortágua afirma que o Governo deve apelar ao "respeito pelo direito internacional", se Israel impedir a missão de avançar ou sequestrar tripulantes.

Além de Mortágua, também participam a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte.

A jornada pelo Mar Mediterrâneo, a bordo de um barco de uma organização não governamental, deverá durar cerca de duas semanas, com a chegada a Gaza prevista com a ajuda humanitária para meados de setembro. A missão tem como objetivo entregar ajuda à população e romper o cerco israelita.

A ONG organizadora é a mesma que, em junho, promoveu outra missão a Gaza em que participou Greta Thunberg, mas que não conseguiu cumprir o objetivo.

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