Na ofensiva autorizada por Donald Trump, os Estados Unidos utilizaram bombardeiros furtivos B-2 Spirit para atacar as instalações nucleares no Irão. São bombardeiros considerados aviões invisíveis, capazes de se manterem em voo de forma ininterrupta.
O formato destes aparelhos, em forma de V e sem cauda, foi pensado para iludir a ação dos radares. Com 54 metros de largura e 21 metros de comprimento, estes aviões podem transportar dois pilotos.
Cada unidade tem um custo de cerca de 1,7 mil milhões de euros e pode transportar até 18 toneladas de bombas, incluindo armas nucleares e bombas de precisão.
Na antena da SIC Notícias, o analista de política internacional, Afonso Moura, explica que os bombardeiros "partiram da base aérea de Missouri, ou seja, atravessaram em alguma medida o mar mediterrâneo até chegarem ao Levante”. Ai, entraram numa área que já é “mais complicada”, o espaço aéreo do Iraque.
Depois, “entraram no Irão onde fizeram a sua operação, ou seja, deixaram cair uma data de bombas. Foram também utilizados os mísseis Tomahawk, mísseis importantíssimos no arsenal norte-americano”.
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O ataque norte-americano aconteceu na madrugada de domingo. Na rede social Truth, Donald Trump disse que o ataque foi “bem sucedido” e que atingiu três instalações nucleares iranianas.
O Irão prometeu retaliar contra qualquer ataque norte-americano, caso o país se juntasse aos ataques israelitas. A decisão de envolver diretamente os Estados Unidos surge ao nono dia de ataques de Israel ao Irão, que tentaram erradicar sistematicamente as defesas aéreas e as capacidades de mísseis ofensivos do país, ao mesmo tempo que danificaram várias instalações de enriquecimento nuclear.