A primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas termina este sábado, e há uma enorme incerteza em relação à continuidade das tréguas. Os familiares dos reféns israelitas – ainda há 59 em Gaza – temem que o acordo colapse. Em Gaza, receia-se o regresso dos bombardeamentos.
Depois de semanas de enorme tensão e incerteza quanto à viabilidade do cessar-fogo, o final da primeira fase do acordo de tréguas decorre sem incidentes.
Israel libertou cerca de 600 prisioneiros palestinianos, sendo que a maioria reencontrou a família em Khan Yunis, no sul de Gaza.
Sem cerimónia pública, o Hamas entregou, durante a madrugada desta quarta-feira, à Cruz Vermelha os corpos de quatro reféns, cujas identidades foram entretanto confirmadas pelas autoridades israelitas.
A primeira fase do cessar-fogo termina este sábado. A ameaça da guerra volta a pairar sobre as ruínas de Gaza, enquanto, na Cisjordânia, a presença militar israelita é cada vez mais uma realidade.
De acordo com as Nações Unidas, nas últimas cinco semanas, esta guerra praticamente invisível matou 50 palestinianos e mais de 40 mil foram obrigados a abandonar as suas casas.