Guerra no Médio Oriente

Milhares de israelitas despedem-se de família de reféns morta em Gaza

Uma multidão, munida de bandeiras de Israel, balões, velas e cartazes, acompanhou o percurso dos veículos que transportavam os corpos de Shiri Bibas e dos dois filhos, Ariel e Kfir, da cidade de Rishon Lezion para o 'kibbutz' Nir Oz, local onde a família vivia quando foi raptada pelo Hamas, no dia 7 de outubro de 2023. 

Amir Cohen

SIC Notícias

Milhares de israelitas encheram as ruas da cidade de Rishon Lezion, esta quarta-feira, onde decorrem as cerimónias fúnebres de Shiri Bibas e dos dois filhos, Ariel e Kfir, reféns do Hamas que morreram em cativeiro em Gaza. 

Apesar de o funeral dos três cidadãos israelitas decorrer à porta fechada, milhares de pessoas decidiram prestar uma última homenagem à família Bibas. 

Uma multidão, munida de bandeiras de Israel, balões, velas e cartazes, acompanhou o percurso dos veículos que transportavam os três corpos da cidade de Rishon Lezion para o 'kibbutz' Nir Oz, local onde a família vivia quando foi raptada pelo Hamas, no dia 7 de outubro de 2023. 

A família de Shiri, Ariel e Kfir Bibas agradeceu, em comunicado, citado pelo The Times of Israel, o apoio do povo israelita na hora da despedida: 

“Iniciámos o cortejo fúnebre acompanhados por uma multidão de israelitas. Estamos a ver e a ouvir-vos, e estamos comovidos e fortalecidos por vós. Ansiamos pelo dia em que nos possamos voltar a unir em momentos de alegria e não de tristeza." 

No mesmo texto, o pai das crianças lamenta não conseguir “agradecer pessoalmente a cada um dos presentes nas homenagens promovidas esta quarta-feira nas ruas de Israel. 

Entrega de corpo envolta em polémica

Os corpos de Shiri e dos filhos, de quatro anos e nove meses, foram entregues a Israel há uma semana, debaixo de uma forte polémica depois de a os restos mortais de Shiri terem sido trocados. 

O Hamas enviou o corpo de uma mulher palestiniana não identificada e só no sábado passado acabou por devolver o corpo da refém. 

O Hamas anunciou em 29 de novembro de 2023 que Shiri Silberman, Ariel e Kfir tinham sido mortos num bombardeamento israelita.

Já o exército de Israel, citando o relatório forense, afirmou que as crianças foram "brutalmente assassinadas" durante o cativeiro, embora não tenha fornecido pormenores.

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