No Vaticano, na receção ao corpo diplomático acreditado na Santa Sé, o Papa Francisco renovou os apelos à libertação dos reféns e ao fim da guerra. Considerou ainda a situação humanitária em Gaza como muito grave e vergonhosa.
Como está constipado, o Papa pediu que fosse o Monsenhor Ciampanelli a ler um texto a lamentar a continuação do conflito:
“A guerra é sempre um fracasso. O envolvimento de civis, sobretudo crianças, e a destruição das infraestruturas não é apenas um desastre, mas equivale a deixarmos que único vencedor seja o mal”.
No plano diplomático, os Estados Unidos e os mediadores árabes confirmam progressos nas conversações para libertar os reféns e negociar as tréguas, mas admitem que ainda estão longe de alcançar um acordo entre Israel e o Hamas.
“Fomos acordados com uma bomba”
No norte da Faixa de Gaza, o alvo de Israel foi Jabalya, o maior campo de refugiados do território palestiniano. No centro da ofensiva desta quinta-feira visou Nuseirat, outro dos locais se refugiaram centenas de civis.
“Estávamos a dormir profundamente quando, de repente, fomos acordamos com um rocket ou uma bomba, que matou civis, crianças, a mais nova com dois anos e a mais velha com 10”, disse um local.
Em Israel, centenas de pessoas estiveram no funeral de Youssef Ziyadne, o refém beduíno do Hamas que foi encontrado morto esta semana pelas tropas israelitas num túnel de Rafah, no sul de Gaza.
Nenhum representante do governo israelita esteve no funeral muçulmano do refém, mas o porta-voz de Netanyahu acusou o Hamas de ter executado Youssef, assim como outros reféns prestes a serem libertados.