O Hamas diz que nas últimas 24 horas morreram 88 pessoas e mais de 200 ficaram feridas nos ataques na Faixa de Gaza. Já Israel, fala em mais 100 alvos bombardeados, e admite que as negociações para libertar os reféns vão marcar a reunião do Gabinete de Segurança do Governo de Netanyahu.
Assistir à guerra em Gaza é uma das distrações de fim de semana na fronteira sul de Israel. No território palestiniano invadido há 15 meses, as forças israelitas reivindicaram nas últimas 24 horas o bombardeamento de mais de cem alvos do Hamas.
Os serviços de saúde controlados pelo movimento islamita falam antes em centenas de vítimas civis. Confirmam que deixou de funcionar o último hospital do norte do enclave, após ataques sistemáticos das tropas israelitas.
Em Israel, a noite de sábado voltou a ser de contestação ao governo de Benjamin Netanyahu por manter a ofensiva, e não chegar a um acordo para libertar os reféns.
As fotos de Lili Albag marcaram estes protestos. O Hamas divulgou um vídeo da refém de 19 anos, que a família pediu que que não fosse partilhado.
O governo israelita fala em guerra psicológica. O presidente garantiu já à família que a delegação enviada ao Qatar para negociar com o Hamas, que nunca divulgou a lista dos reféns ainda vivos , só regressa a casa com um acordo.
O canal Al Arabya diz que pode haver um entendimento já esta semana. O jornal Times of Israel cita fontes ligadas às conversações e avança que os negociadores acreditam numa única janela de oportunidade. Explica que o maior obstáculo permanece o número e os nomes dos reféns a serem libertados.
Noutra frente desta guerra, Telavive garante que intercetou outro míssil balístico lançado pelos Houthis do Iémen. Segundo o porta-voz do movimento xiita apoiado pelo Irão, o projétil terá atingido a maior central elétrica israelita.