No segundo dia de tréguas, no Sul do Líbano, Israel bombardeou um alegado alvo do Hezbollah e afastou a tiro civis que tentavam regressar a casa.
Os capacetes azuis da ONU voltaram a patrulhar a fronteira entre o Sul do Líbano e o Norte de Israel. Ao segundo dia de tréguas, a normalidade voltou apenas para os migrantes que trabalham nos campos.
À região destruída nos últimos 13 meses, continuam a regressar milhares de civis que fugiram dos bombardeamentos israelitas.
É ainda um regresso condicionado pelas tropas israelitas que impuseram o recolher obrigatório, e até à retirada total, proibiram a entrada dos deslocados em pelo menos 10 povoações.
O Hezbollah acusa os soldados de atacar os civis que tentam voltar a casa.
Esta quinta-feira, Israel justificou os bombardeamentos ao sul do Líbano, com alegados movimentos suspeitos de combatentes do Hezbollah que estarão ainda na região ocupada.
Na Faixa de Gaza, os últimos bombardeamentos israelitas mataram mais de vinte pessoas. O maior dos ataques atingiu um edifício já em ruínas de Nuseirat, um dos maiores campos de refugiados no centro do enclave palestiniano.
Segundo Telavive, era um local onde estariam combatentes do Hamas.
Em Jerusalém, a noite foi de protestos contra o governo de Netanyahu. Centenas de manifestantes exigiram um acordo em Gaza que permita a libertação dos reféns.
A nível internacional, os Estados Unidos retomaram já a pressão sobre Israel para negociar o cessar-fogo.
Tanto a Administração Biden como a equipa de transição do presidente eleito Donald Trump, diz a imprensa norte-americana. Estarão envolvidas com o Egito para relançar as negociações sobre o fim da guerra na Faixa de Gaza.