Guerra no Médio Oriente

Mais de 100 países subscreveram carta de apoio a António Guterres

Mais de 100 países subscreveram uma carta de apoio a a António Guterres, depois de ter sido considerado 'persona non grata' por Israel. Na lista, estão os Estados Unidos, Alemanha e Portugal. Também a França avisa que não vai tolerar que as tropas das Nações Unidas no Líbano voltem a ser alvo das forças israelitas.

SIC Notícias

Israel bem tenta colocar Guterres a um canto não lhe permitindo que entre no país. O secretário-geral da ONU tem sido dos mais críticos às escolhas de Netanyahu e o primeiro-ministro israelita proibiu-o de entrar no país. 

Agora mais de 100 países subscreveram uma carta de apoio a Guterres reconhecendo o que tem feito. O Chile foi quem teve a ideia mais rapidamente. Vários países a subscreveram, entre os quais Portugal, os Estados Unidos, a Alemanha e o Brasil. 

A França e a Itália vão ainda mais longe e depois dos disparos contra bases da missão das Nações Unidas no Líbano deixam o aviso a Israel. 

“É totalmente inaceitável ver as tropas da UNIFIL serem deliberadamente visadas pelas forças armadas israelitas. Condenamo-lo, não o toleramos e não toleraremos que volte a acontecer.”, diz Emmanuel Macron, presidente francês. 
“Como sabem, o quartel-general da missão UNIFIL e duas bases italianas foram atingidas pelas forças israelitas e, por isso, não posso, mesmo enquanto Itália, deixar de condenar mais uma vez o que aconteceu. É inaceitável”, afirma Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana. 

Este sábado de manhã um novo ataque em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, terá morto várias dezenas de pessoas. Muitas famílias estão outra vez em fuga depois dum aviso para deixarem a região

Em Beirute, o que era até há pouco tempo um clube noturno bem popular é agora um abrigo. A pista de dança passou a ser um lar para quem ficou sem nada. 

“Depois do bombardeamento que aconteceu - o primeiro, de Hassan Nasrallah, tudo fechou, tudo parou. Então, um dos proprietários estava a passar por lá, só para verificar as instalações e isso. Viu muitas pessoas sem teto, sentadas na rua, sem roupa. Então, foi ele que perguntou se precisavam de ser abrigados e eles disseram que sim. Foi assim que tudo começou”.

O bar aberto vai ter de aguardar. A música só deve regressar quando vier ao lado da paz 

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