Quando as atenções se viram para o Líbano e para o Irão, Israel continua a atacar o que afirma serem alvos terroristas em Gaza.
Nas últimas horas, intensos ataques aéreos fustigaram o sul de Gaza. A par dos bombardeamentos, as forças israelitas levaram a cabo incursões em três bairros de Khan Younis. Durante as operações, morreram mais de 50 pessoas.
Desde que as forças israelitas lançaram a ofensiva terrestre, regressaram repetidamente a zonas de Gaza de onde tinham retirado, para eliminar combatentes do Hamas que se reagrupavam.
Fontes palestinianos atribuem à ofensiva do Irão, a intensificação dos ataques israelitas. Admitem que as forças israelitas podem ter receado que houvesse um aproveitamento da situação em Gaza, para atravessar a fronteira para Israel.
O hospital Al-Aqsa no centro de Gaza recebeu dezenas de feridos do campo de refugiados de Nuseirat. A maioria era crianças e bebés de colo com ferimentos graves provocados por estilhaços.
Quase um ano depois do ataque que desencadeou a invasão e matou mais de 41 mil palestinianos, Israel continua a debater-se com a resistência do Hamas e de outras fações como a jihad islâmica.