O comentador SIC Luís Marques Mendes diz que o novo mecanismo do Governo para escrutinar novos governantes é uma encenação e que é insuficiente.
“Acho que é pouco. Foi sobretudo uma grande encenação”, defende.
“Sejamos sérios, mas não sejamos parvos nem ingénuos. O primeiro-ministro tinha um pesadelo entre mãos, tinha que desviar atenções e também lhe dá jeito. Se amanhã surgir algum problema, partilha responsabilidades”, afirma Marques Mendes.
Futuros governantes vão ter de dar resposta a 36 perguntas
O questionário de verificação prévia a preencher por convidados para ministros ou secretários de Estado tem afinal 36 (e não 34) perguntas, abrange os últimos três anos de atividades e estende-se ao agregado familiar.
As 36 perguntas estão dividas por cinco áreas - atividades atuais e anteriores, impedimentos e conflitos de interesses, situação patrimonial, situação fiscal e responsabilidade penal - e respondem a situações que recentemente levaram a demissões no Governo.