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O que seria preciso para dissolver o Parlamento? Marcelo responde

O Presidente da República explicou em que cenário estaria disposto a usar a “arma atómica”, como lhe chamou.

SIC Notícias

O Presidente da República rejeita a hipótese de dissolver o Parlamento e exclui o cenário de eleições antecipadas. Marcelo Rebelo de Sousa recusa experimentalismos, até porque considera que não existe uma alternativa forte e imediata na oposição.

De partida para o Brasil, o Presidente não quis deixar o assunto pendurado e por isso pronunciou-se sobre se a dissolução do Parlamento estava ou não em cima da mesa.

“Tivemos eleições há menos de um ano, nao podemos cada vez que há remodelações recorrer à dissolução. É uma arma atómica, não pode ser usada todos os anos. É preferível deixar o Governo governar”, afirmou.

Para já, o Presidente não tem intenção de dissolver o Parlamento. Só admite dar esse passo se as circunstâncias se alterarem.

O que seria preciso para dissolver o Parlamento?

“É preciso que o país tire mais vantagens do que inconvenientes, aqui é evidente que tem mais inconvenientes”, esclareceu.

Para além disso, Marcelo está pouco crente na alternativa de que a oposição seria capaz de oferecer neste momento.

“Não é claro que surgisse alternativa forte e imediata. Experimentalismo nao é bom para a saúde das democracias”, disse.

Remodelação no Governo à vista?

Recorde-se que Pedro Nuno Santos anunciou a demissão da liderança do Ministério das Infraestruturas, à semelhança do seu secretário de Estado, na sequência da polémica indemnização da TAP a Alexandra Reis.

Os novos membros do Governo socialista de António Costa só serão conhecidos na próxima semana.

Após as sucessivas saídas, que já somam 11 em 9 meses e as mais recentes devido à polémica com a TAP, tudo indica que haverá uma remodelação alargada.

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