Queda do BES

Ricardo Salgado terá pago a responsáveis venezuelanos para garantir liquidez do BES e GES

Ricardo Salgado é suspeito de distribuir "luvas" por vários responsáveis venezuelanos, de forma a obter financiamento para o Grupo Espírito Santo. A ex-procuradora geral da Venezuela, agora colocada na embaixada em Lisboa, e o antigo líder da petrolífera estatal são alguns nomes que constam na lista de suspeitos.

PAULO CUNHA / LUSA

A revista Sábado e o Observador avançam que entre a documentação apreendida a Ricardo Salgado estava uma carta assinada por ele para a Junta Diretiva dos Petróleos da Venezuela, com data de 11 de abril de 2014.

O objetivo de Salgado seria ganhar a adjudicação da gestão do fundo de pensões dos trabalhadores da petrolífera, com mais de três mil milhões e meio de euros de ativos, durante seis anos.

Desta maneira, o ex-banqueiro conseguia garantir a entrada da empresa pública venezuelana no capital social da Rio Forte, com um investimento de 750 milhões de euros.

A manobra seria mais uma tentativa de Ricardo Salgado para conseguir liquidez para salvar o BES e o GES.

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