A revista Sábado e o Observador avançam que entre a documentação apreendida a Ricardo Salgado estava uma carta assinada por ele para a Junta Diretiva dos Petróleos da Venezuela, com data de 11 de abril de 2014.
O objetivo de Salgado seria ganhar a adjudicação da gestão do fundo de pensões dos trabalhadores da petrolífera, com mais de três mil milhões e meio de euros de ativos, durante seis anos.
Desta maneira, o ex-banqueiro conseguia garantir a entrada da empresa pública venezuelana no capital social da Rio Forte, com um investimento de 750 milhões de euros.
A manobra seria mais uma tentativa de Ricardo Salgado para conseguir liquidez para salvar o BES e o GES.