A carta da APB diz mesmo que o presidente do Fundo de Resolução fica pessoalmente responsabilizado pelo que acontecer, uma vez que o contrato da venda do Novo Banco terá de ser assinado por ele.
A Associação Portuguesa de Bancos mostra-se assim contra o facto de os 25% do Estado no Novo Banco ficarem no Fundo de Resolução depois da venda, uma solução que está a ser negociada pelo Governo português com a Comissão Europeia.
A venda do Novo Banco pode vir a gerar uma polémica semelhante à da TSU. A esquerda quer que o negócio passe pelo Parlamento e, se for a votos, pode vir a ser chumbada. O Governo chamou esta terça-feira os partidos políticos para explicar os detalhes do negócio. Contudo, não conseguiu apoios nem à esquerda, nem à direita.