A candidata à Presidência da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, insiste no reforço da defesa Europeia e defende a implementação de um escudo de defesa áerea para toda a Europa.
Para financiar este projeto Von der Leyen sugere que se recorra a "mais contribuições nacionais" ou "mais recursos próprios".
São vários os candidatos que pretendem ocupar o lugar de Ursula von der Leyen, mas é a atual Presidente da Comissão Europeia quem tem mais hipóteses de continuar à frente deste cargo onde está desde 2019. Von der Leyen conta com o apoio da maior família politica, o Partido Popular Europeu (PPE), e conta também com o apoio de vários líderes europeus.
Para ser reeleita, Ursula von der Leyen necessita do voto de mais de metade dos eurodeputados. Rejeita qualquer ligação com partidos pró-Putin, que acusa de quererem destruir a Europa, mas não fecha a porta a acordos com partidos da direita radical.
Menciona o partido da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que ainda este mês participou no congresso de partidos da extrema-direita em Madrid, onde também esteve o líder do Chega, André Ventura.
Na opinião da atual Presidente da Comissão Europeia, a primeira-ministra italiana é "claramente pró-europeia, anti-Putin e a favor do Estado de Direito."
O debate pela corrida a Bruxelas reuniu cinco candidatos. Pressionada pelos seus adversários, Von der Leyen mostrou-se cautelosa e sem arriscar em declarações sobre a guerra em Gaza entre o grupo terrorista do Hamas e Israel ou a questão das migrações.