A uma semana do arranque da campanha para as europeias, a Aliança Democrática (AD) e o Partido Socialista (PS) surgem em empate técnico em duas sondagens publicadas esta quarta-feira.
A sondagem do CESOP – Universidade Católica Portuguesa, realizada entre 13 e 18 de maio, para a RTP e Jornal Público e Antena 1 dá à coligação 22% das intenções de voto, contra 20% para o PS, o que se traduz num empate técnico entre as duas maiores formações a disputar as eleições europeias, ambos podendo eleger entre seis e oito deputados.
O Chega aparece como terceira força política com mais intenções de voto, com 11%, seguido da Iniciativa Liberal (IL) com 4%.
Há depois uma projeção de empate entre Bloco de Esquerda (BE), Livre e CDU, cada um com 3% das intenções de voto. O PAN mantém-se com 1%.
Segundo a sondagem, 18% dos inquiridos assume ainda que não sabe em quem vai votar no dia 9 de junho.
Assim sendo, se as eleições fossem esta quarta-feira o Chega garantia três a quatro deputados, os liberais um a dois deputados e o BE, Livre e CDU um cada. Sendo que se o PAN não teria eleito deputados, ou seja, perderia o seu representante apurado em 2019.
Número de indecisos registados pela Intercampus cai de 18 para 3,7%
A sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã e Jornal de Negócios também coloca a AD e o PS em cenário de empate técnico.
Nesta sondagem, o PS surge em primeiro nas intenções de voto, com 22,2% e a AD com 21,2%, ambas com resultados mais baixos em comparação com barómetro divulgado no mês passado. Já o Chega sobe para mais de 17%.
Segundo a sondagem da Intercampus, a IL regista a maior subida das intenções de voto e coloca-se em quatro lugar, com 11,6%, e o BE cai uma posição, mas vê crescer também a percentagem, para os 8,9%. Já o Livre recolhe 6,6%.
De acordo com o estudo, o PAN está agora em sétimo lugar nas intenções de voto, com 3,9%, sendo que ultrapassou a CDU que, apesar de também subir, não deverá ir além dos 3,6%.
Nesta sondagem, destaca-se a descida acentuada do número de indecisos registados pela Intercampus, que cai de 18 para 3,7%.
Estas sondagens são as primeiras feitas após o anúncio de todos os cabeças de lista escolhidos por cada partido para as eleições de 9 de Junho, o que poderá ter tido algum impacto na escolha dos eleitores.