A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) mantém o silêncio sobre a vacinação contra a covid-19 da Seleção Nacional, deixando muitas perguntas por responder.
A 7 de junho, durante a preparação para o amigável com Israel, a FPF informava, quase em nota de rodapé, que “a quase totalidade do grupo foi vacinada em tempo útil”. De fora teriam ficado os que se recusaram a ser vacinados e quem teve covid-19 há menos de 6 meses.
A partir daqui, só há interrogações:
- Quando foram administradas as vacinas?
- Jogadores e equipa técnica tomaram uma dose ou já têm a vacinação completa?
- Quantos elementos do staff estão por vacinar?
Perguntas a que importa responder no momento em que João Cancelo é afastado do Euro2020 por ter sido infetado pelo novo coronavírus. A FPF mantém-se em silêncio, uma opacidade que contrasta com a atitude de outras seleções.
Em Espanha, os jogadores foram vacinados pelo exército no sábado passado. Sabe-se que quem já teve covid-19 tomou uma dose da Pfizer e os restantes foram imunizados com a vacina da Johnson & Johnson, que é de toma única. A Bélgica deu a primeira dose nos últimos dias e só vai completar a vacinação quando terminar o Euro 2020.
O Comité Olímpico começou a vacinar atletas e staff três meses antes da competição e o Comité Paralímpico com quatro meses de antecedência.
Recorde-se que o Europeu se joga em 11 países o que obriga deslocações constantes.