O longo caminho de recuperação das crianças e jovens feridos na guerra em Gaza
A luz do sol entra pela pequena janela do quarto estéril do hospital e ilumina, com linhas quentes e alaranjadas, o lado esquerdo da cara de Karam, destacando as marcas de cicatrizes brancas que tem na bochecha esquerda. O jovem, de 17 anos, ergue-se lentamente, senta-se na cama do hospital, que é gerido pela Médicos Sem Fronteiras em Amã, na Jordânia, e ata com a mão direita uma longa faixa plástica da cor da pele à volta do braço esquerdo.
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