Barack Obama é imbatível em entusiasmar audiências. Se Eminem é o artista convidado, rap é o estilo adotado pelo antigo presidente norte-americano, que arriscou uma rima no comício de Kamala Harris em Detroit. O ‘rapper’, por sua vez, faz um apelo ao eleitorado.
"As atenções estão cada vez mais viradas para nós, e acho que é importante usar a nossa voz, por isso, encorajo todos a votar", disse Eminem.
Noutro palco, e com a plateia animada, Obama foi certeiro nos ataques a Donald Trump, arrancando gargalhadas do público.
“Quando não está a queixa-se, está a tentar vender-vos coisas. Já repararam? É candidato a presidente e está a vencer mercadoria?”
Se, no lado republicano, JD Vance tem sido parco em entrevistas, o candidato democrata à vice-presidência, Tim Walz, tem multiplicado presenças em comícios e estúdios. Tal como Kámala, que à NBC garantiu que a estratégia está delineada se Trump tentar subverter o resultado eleitoral.
"Trata-se de uma pessoa [Donald Trump] que tentou anular uma eleição livre e justa e que continua a negar a vontade do povo, que incitou uma multidão violenta para atacar o capitólio dos EUA", afirma Kamala Harris.
Kamala sublinha com factos a inaptidão de Trump para regressar à Casa Branca. O adversário permanece fiel aos ataques pessoais.
Fora da corrida mas empenhado na derrota do ex-adversário, Joe Biden insiste na importância destas eleições e lembra que até republicanos inveterados já admitiram que não vão votar em Trump por representar um perigo para a democracia.