Kamala Harris promete um novo rumo para os norte-americanos, se for eleita presidente dos Estados Unidos da América (EUA). No fim da convenção democrata, a candidata dramatizou os riscos de Donald Trump vir a ser escolhido.
Na última noite da convenção, houve tempo para uma lição dada pelas sobrinhas da candidata: como pronunciar o nome "Kamala”. Quando todos aprenderam a chamá-la corretamente, Kamala Harris entrou na arena em Chicago, para a consagração final que se esperava.
A agora candidata oficial dos democratas deixou um aviso: se perder, não é só ela que perde, é o país.
“Donald Trump é um homem pouco sério, mas as consequências de colocar Donald Trump uma vez mais na Casa Branca são extremamente sérias”, declarou.
Promessas para dentro e para fora
Para dentro, Kamala Harris promete que fará da classe média e do alívio fiscal uma prioridade. Para fora, garante que dará sempre a mão aos aliados e não os deixará sozinhos.
“Trump, por outro lado, ameaçou abandonar a NATO. Encorajou Putin a invadir os nossos aliados. Disse que a Rússia podia, e passo a citar, “fazer o que bem entendesse””, recordou.
“Como presidente, apoiarei firmemente a Ucrânia e os nossos aliados da NATO. Nunca hesitarei em tomar as medidas necessárias para defender as nossas forças e os nossos interesses contra o Irão e os terroristas apoiados pelo Irão. Não vou ser amiguinha de tiranos e ditadores como Kim Jong-un, que estão a torcer orTrump”, continuou.
A questão Gaza
Mas um dos mais longos aplausos na convenção ficaria guardado para quando a democrata falou de Gaza, assunto que em muito divide o partido. Kamala Harris prometeu tudo fazer para um cessar-fogo e para que Israel não volte a sofrer às mãos do Hamas, mas também não esqueceu os que vivem na Faixa de Gaza.
“O Presidente Biden e eu estamos a trabalhar para acabar esta guerra, de forma que Israel esteja em segurança, os reféns sejam libertados, o sofrimento em Gaza termine e o povo palestiniano possa cumprir o seu direito à dignidade, à segurança, à liberdade e à autodeterminação”, afirmou.
Os argumentos democratas estão desfiados e o partido unido numa candidata escolhida à última hora.