Kamala Harris, vice-Presidente dos Estados Unidos e possível candidata democrata à Casa Branca, desafia Donald Trump a confrontá-la diretamente. A "provocação" surge depois de, nos últimos dias, o candidato republicano às Presidenciais nos EUA parecer afastar-se do compromisso de debater com a democrata.
A vice-Presidente dos Estados Unidos diz que, se Donald Trump tem algo a dizer, deve dizê-lo num frente a frente.
"Ele e o seu candidato a vice-Presidente parecem ter muito a dizer sobre mim. E, já agora, não acham que algumas das coisas deles são simplesmente estranhas? Donald... Espero que reconsidere encontrar-se comigo no palco do debate. Porque como se costuma dizer: se tem algo a dizer, diga-mo na cara", afirma.
Nos últimos dias, Donald Trump pareceu afastar-se do compromisso anterior de debater com Kamala Harris. Na segunda-feira, numa entrevista à Fox News, disse que "provavelmente" vai debater, mas "também pode argumentar não o fazer".
Após Joe Biden ter desistido da corrida à Casa Branca, Kamala Harris surgiu como possível candidata democrata. Desde aí, o candidato republicano às eleições presidenciais tem vindo a questionar os termos do debate original com Biden e sugeriu que o frente a frente de 10 de setembro na ABC News fosse transferido para uma rede diferente.
Donald Trump está a apostar no insulto como forma de diminuir a adversária. Num comício no fim de semana passado, no Minessota, o ex-Presidente norte-americano disse que Kamala é "má".
"Apoio inequivocamente o direito de Israel a manter-se seguro"
Sobre a atualidade internacional, a vice-presidente dos Estados Unidos insiste que Israel "tem o direito de se defender" contra organizações terroristas, como o Hezbollah.
"Apoio inequivocamente o direito de Israel a manter-se seguro e a defender a sua segurança", refere.
Em reação ao ataque em Beirute, Kamala Harris diz que é preciso trabalhar numa solução diplomática.
Com Lusa