Eleições nos EUA

"Se tem algo a dizer, diga-mo na cara": Kamala desafia Trump a confrontá-la num debate

Kamala Harris considera que, se Donald Trump, candidato republicado à Branca, tem algo a dizer, deve dizê-lo num debate. Sobre Israel, a democrata diz apoiar "inequivocamente o direito de Israel a manter-se seguro e a defender a sua segurança".

Kamala Harris, vice-Presidente dos EUA
EDWARD M. PIO RODA/Lusa

Rita Rogado

Kamala Harris, vice-Presidente dos Estados Unidos e possível candidata democrata à Casa Branca, desafia Donald Trump a confrontá-la diretamente. A "provocação" surge depois de, nos últimos dias, o candidato republicano às Presidenciais nos EUA parecer afastar-se do compromisso de debater com a democrata.

A vice-Presidente dos Estados Unidos diz que, se Donald Trump tem algo a dizer, deve dizê-lo num frente a frente.

"Ele e o seu candidato a vice-Presidente parecem ter muito a dizer sobre mim. E, já agora, não acham que algumas das coisas deles são simplesmente estranhas? Donald... Espero que reconsidere encontrar-se comigo no palco do debate. Porque como se costuma dizer: se tem algo a dizer, diga-mo na cara", afirma.

Nos últimos dias, Donald Trump pareceu afastar-se do compromisso anterior de debater com Kamala Harris. Na segunda-feira, numa entrevista à Fox News, disse que "provavelmente" vai debater, mas "também pode argumentar não o fazer".

Após Joe Biden ter desistido da corrida à Casa Branca, Kamala Harris surgiu como possível candidata democrata. Desde aí, o candidato republicano às eleições presidenciais tem vindo a questionar os termos do debate original com Biden e sugeriu que o frente a frente de 10 de setembro na ABC News fosse transferido para uma rede diferente.

Donald Trump está a apostar no insulto como forma de diminuir a adversária. Num comício no fim de semana passado, no Minessota, o ex-Presidente norte-americano disse que Kamala é "má".

"Apoio inequivocamente o direito de Israel a manter-se seguro"

Sobre a atualidade internacional, a vice-presidente dos Estados Unidos insiste que Israel "tem o direito de se defender" contra organizações terroristas, como o Hezbollah.

"Apoio inequivocamente o direito de Israel a manter-se seguro e a defender a sua segurança", refere.

Em reação ao ataque em Beirute, Kamala Harris diz que é preciso trabalhar numa solução diplomática.

Com Lusa

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