Na corrida às presidenciais norte-americanas, Donald Trump está a apostar no insulto como forma de diminuir a adversária democrata. Kamala Harris avisa os apoiantes que sai atrás nesta corrida, mas que o momento é favorável e deve ser aproveitado.
Desfeita a vantagem política ganha com o atentado de há duas semanas, Donald Trump arruma a promessa feita então de ser mais moderado.
Num comício a noite passada, no Minessota, o ex-Presidente norte-americano deixou bem claro como vão ser os próximos quatro meses até às eleições:
“A destruição mortal das fronteiras dos Estados Unidos por Kamala Harris desqualifica-a total e completamente para ser Presidente. Não se pode ter uma pessoa como esta como Presidente. Uma pessoa que liberta deliberadamente este tipo de criminosos selvagens para atacarem a nossa juventude e o nosso povo, não só vocês, mas também os idosos, que são alvos tremendos, não deve voltar a ser confiada ao poder. Ela não faz ideia. Ela não faz ideia. Ela é má”.
A adversária democrata admitiu a noite passada, no Massachusetts, que pode até partir em desvantagem, mas o impulso ganho na última semana não deve ser desperdiçado.
A campanha democrata também criticou, em comunicado, as palavras de Donald Trump, este fim de semana, quando ao apelar ao voto dos cristãos lhes disse "votem só desta vez, não terão de o fazer mais".
Para alguns analistas é a prova que o ex-Presidente nunca deixará a Casa Branca se reeleito e que a democracia nos Estados Unidos estará em causa, se Trump regressar ao poder.