Grupos de ativistas convocaram diversas iniciativas em várias cidades dos EUA para expressar a defesa do voto e manter vivos os protestos contra o racismo e a brutalidade policial, enquanto se aguardam os resultados definitivos das eleições presidenciais.
A tensão que envolve a delicada atribuição de delegados no Colégio Eleitoral, de 538 membros, que vai definir o vencedor da contenda, transferiu-se para as ruas sob o slogan "Count every vote" ("Contem todos os votos").
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Isto mesmo é demonstrado em reportagens dos jornalistas da agência Efe - Laura Barros, Jorge Fuentelsaz, David Villafranca e Alfonso Fernández - em cidades como Washington, Nova Iorque, Los Angeles e Detroit.
Na capital federal, Washington, centenas aguardaram as primeiras projeções nas proximidades da Casa Branca.
"Sem ódio, nem medo cada voto conta aqui", proclamava um grupo de pessoas, cuja marcha obrigou a interromper o trânsito em diversas ruas da cidade.
Em Nova Iorque, com a maior parte dos estabelecimentos comerciais da 5.ª Avenida protegida por painéis de madeira, também estava tudo preparado para manifestações.
No total, foram convocadas nove marchas para a tarde quarta-feira, nos distritos de Brooklyn, Manhattan e Queens, com lemas como "Diz não ao fascismo" ou "Não desejemos que Trump roube as eleições".
Já em Los Angeles, o movimento "Black Lives Matter" ("As Vidas Negras Importam") convocou para a tarde de hoje uma concentração no centro da cidade.
No Estado do Michigan, que se tornou o segundo Estado, depois do Wisconsin, onde a campanha de Trump recorreu ao tribunal para exigir a suspensão da contagem de votos, os manifestantes preparavam desfiles nas localidades de Ferndale, Brighton, Ann Arbor, Lansing e Grand Rapids.