A maior parte dos estabelecimentos comerciais no perímetro da Casa Branca, em Washington, está a ser protegido com pranchas de contraplacado devido ao receio de distúrbios, após a divulgação do resultado das eleições presidenciais.
"Isto parece um forte de 'cowboys'. Os 'gringos' (norte-americanos) estão com medo de que se 'monte' aqui uma grande confusão na terça-feira à noite e, por isso, fomos mandados para aqui para tapar as montras", disse à Lusa um operário de origem salvadorenha, no centro da cidade de Washington.
Equipas de trabalhadores da construção civil passaram os últimos dias a tapar com painéis de contraplacado as grandes montras, escaparates ou entradas de restaurantes e hotéis à volta da Casa Branca, Avenida Pensilvânia nº 1600, a residência oficial do chefe de Estado norte-americano.
Na mesma avenida, o "Trump International Hotel", um edifício onde funcionou o posto dos correios na capital, estão hasteadas cinco bandeiras dos Estados Unidos e o local está rodeado de grades de metal, assim como a sede do FBI, situado a dois quarteirões de distância.
As visitas turísticas à Casa Branca foram suspensas e nas ruas do centro da capital dos Estados Unidos a polícia afixou cartazes para avisar de que está proibido o porte e uso de armas de fogo a mil metros da zona dos avisos.
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