Eleições Legislativas

Montenegro pede "serenidade" à AD e admite diálogo com a IL

A expressão do dia é “serenidade”. Luís Montenegro quer a AD tranquila e sem dramatismo, na reta final, como quem já se contenta com o prémio de consolação.

Ana Geraldes

Diogo Teixeira Pereira

Nelson Mateus

António Cunha

Pedro Carpinteiro

Pedro Castanheira

Vítor Moreira

Luís Montenegro pediu à AD, esta quinta-feira, “serenidade” em vez de dramatização no apelo ao voto. O líder da AD andou pelo Porto, onde assumiu a inspiração em Sá Carneiro para acreditar na maioria e acabou a admitir um diálogo com a IL. 

Luís Montenegro quer ser como Sá Carneiro. É para isso que, ao fim de dias a apregoar a campanha do povo, entrou na Câmara do Porto e fez de uma exposição sobre o antigo primeiro-ministro uma ação de campanha 

Sem bandeiras, sem barulho, mas com o eco das Legislativas de 80. 

"Sá Carneiro, que já tinha tido maioria em 1979, fez a campanha em 1980, precisamente com o objetivo de ter uma maioria maior", assinalou Luís Montenegro. 

Só que nos anos 80 não havia a IL. Montenegro sabe que abraçá-la não ajuda ao voto útil, mas afastá-la não pode. 

"Se me pergunta se é possível termos um debate político com a IL, claro que é, mas isso não significa que tenhamos a mesma base de pensamento político, que não temos, e eu tenho expressado isso muitas vezes", afirmou. 

A expressão do dia é “serenidade”. Luís Montenegro quer a AD tranquila e sem dramatismo, na reta final, como quem já se contenta com o prémio de consolação: 

"Nós sabemos que somos os preferidos, e digo isto com humildade, mas sabemos isso, sentimos isso." 
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