Eleições Legislativas

Luís Montenegro evita questão sobre a Spinumviva e reforça apelo ao voto útil

A arruada da Aliança Democrática em Braga foi marcada por um incidente, com o professor a ser afastado pela segurança. Isto num dia em que Luís Montenegro reforçou o apelo ao voto útil.

Nelson Mateus

Diogo Teixeira Pereira

Ana Geraldes

Pedro Castanheira

Pedro Carpinteiro

António Cunha

Vítor Moreira

Luís Montenegro bem tenta ficar longe de qualquer imprevisto, mas o professor, que há um ano abordou Pedro Nuno Santos, agora quis pedir explicações a ao primeiro-ministro.

"Eu exijo ser reposicionado ou integrado na Caixa Geral de Aposentações, como é meu direito", frisa Rui Garcia.

O presidente do PSD afirmou, esta quarta-feira, que a AD é interclassista, popular, moderada politicamente, sem arrogâncias intelectuais, e voltou a bipolarizar dizendo que a escolha fundamental é entre ele ou o socialista Pedro Nuno Santos.

Luís Montenegro falava num almoço comício da AD - coligação PSD/CDS em Vila Verde, tendo ao seu lado o cabeça de lista pelo círculo de Braga e secretário-geral do PSD, Hugo Soares.

"Esta é verdadeiramente a candidatura mais popular, mais abrangente, mais interclassista e é mesmo a candidatura do povo português", sustentou, antes de classificar o projeto político da AD como "moderado".

A seguir, neste contexto, criticou a oposição sem especificar partidos, dizendo que "há gente que usa os sentimentos e o pensamento do povo, fala com arrogância intelectual daquilo que pretensamente o povo pensa".

"Mas depois vemos e a adesão em relação a tudo aquilo que vão dizendo, seja nas televisões ou nos comícios, a tradução daquilo que dizem com a realidade é uma coisa muito distante", contrapôs.

De acordo com o primeiro-ministro, ao contrário das oposições, na AD ninguém se arroga no sentido de pretender substituir-se "ao exercício que compete a cada um fazer".

"Quem vai decidir estas eleições é o povo", acentuou, antes de visar o secretário-geral do PS.

"Ao contrário de muitos que falam como se fossem proprietários dos votos, nós temos a consciência que partimos para estas eleições com zero votos. Do ponto de vista formal nós estamos a zeros", advertiu, apesar de acrescentar logo a seguir ter confiança numa vitória da AD.

- Com Lusa

Últimas