A CDU passou esta terça-feira no distrito de Lisboa, onde realizou duas arruadas, uma em Benfica e outra em Mem Martins, Sintra.
Paulo Raimundo afirmou que não exclui a possibilidade de dialogar com outras forças de esquerda após as eleições, e rejeita a ideia de que a CDU esteja a ficar para trás, numa altura em que outros partidos procuram unir esforços.
Já António Filipe, número dois por Lisboa, defende que votar no Partido Socialista (PS) ou no PSD não representa um voto útil.
O secretário-geral do PCP ouviu em Mem Martins o lamento de uma jovem que emigrou e que disse que não tinha razões para voltar, com Paulo Raimundo a pedir-lhe para não desistir do país.
Pelas ruas de Mem Martins, Paulo Raimundo encontrou Sara Chaves, que assistia, curiosa, à passagem da ação de campanha da CDU, junto à porta de um prédio.
Depois de receber um jornal de campanha da CDU, a jovem de 34 anos contou ao secretário-geral do PCP que emigrou para Inglaterra há 11 anos, num caminho que acha que não terá retorno: "Não tenho razões para isso. Não voltei, nem vou voltar".
Na resposta, Paulo Raimundo disse-lhe que também ele tinha amigos que fizeram o mesmo, mas que lhe custava "um bocadinho ouvir isso".
"Aliás, custa mais para si sentir do que para mim ouvir", acrescentou.
- Com Lusa