Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda, tentou desvalorizar as sondagens que dão uma estagnação do bloco. A líder e cabeça de lista por Lisboa passou o dia de campanha na capital a falar de habitação e do falhanço das políticas de António Costa.
Antigo palácio, recuperado pelo estado para fazer uma escola, mas nunca abriu portas. Estão há 20 anos fechadas. Com tantos, diz o bloco, à procura de um teto.
"É inaceitável que um edifício com estas características, com esta capacidade, esteja fechado", afirma Mariana Mortágua.
Exemplo perfeito para Mariana Mortágua atacar a especulação imobiliária e a falta de resposta do socialismo de António Costa.
Em campanha nas ruas de Lisboa, a líder bloquista dividiu o palco com a cabeça de lista do Porto, Marisa Matias, para responder às sondagens que dão o bloco a subir, mas longe de descolar.
Quando suportavam a governação socialista de Medina na câmara, o Bloco de Esquerda tinha fortes divergências sobre a habitação. Mortágua insiste no tema com a campanha para pressionar Pedro Nuno a ir além do programa.
Depois de um edifício abandonado, uma coletividade em risco de ficar sem teto. O centenário Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes" está em luta com o senhorio.
"Um atelier de arquitetos comprou ao senhorio e tem intenção de vir a transformar este espaço em mais um condomínio fechado", explica a coletividade.
Apesar de evitar falar de cenários de governabilidade para não voltar a correr o risco de nova maioria absoluta, este cenário sim, serve-lhe, pra insistir no ataque a direita.