André Ventura esclareceu esta sexta-feira que o Chega “não tem nada a ver” com a empresa nem pediu a sondagem que a ERC vai investigar. Acrescentou ainda que o partido está a ser vítima de “perseguição”.
“Não temos nada a ver com a empresa, não pedimos a sondagem. Foi publicada na imprensa brasileira. (...) Era o que faltava o Chega não poder partilhar a notícia. É um ataque e perseguição permanente a um partido”, afirmou André Ventura.
O presidente do Chega apontou críticas à ERC, que acusa de estar “chateada” com o cenário apontado pela sondagem. Acrescentou ainda que o trabalho de campo desta sondagem foi realizado pela Intercampus, empresa portuguesa, e que ia ser registada esta sexta-feira na ERC.
No entanto, este trabalho foi desenvolvido pela empresa portuguesa com o compromisso de não ser divulgada nos órgãos de comunicação social em Portugal, já que a empresa responsável - a Paraná Pesquisas - não pode publicar sondagens por não estar credenciada.
O estudo foi difundido nas redes sociais e no jornal do Chega, o Folha Nacional.
A Paraná Pesquisas é uma empresa de sondagens envolta em polémica no Brasil porque, em 2022, e de acordo com o jornal Folha de São Paulo, recebeu mais de 500 mil euros do partido de Jair Bolsonaro na véspera das eleições.
Questionado sobre esse facto, André Ventura disse que esta foi “a única empresa que acertou nos resultados das eleições brasileiras”.