André Ventura, em visita a uma empresa em Marco de Canavezes, esclareceu que irá apresentar queixa na Polícia Judiciária, mesmo após esclarecimentos da PSP relativamente ao episódio em Famalicão.
“Queria agradecer à PSP sobre o esclarecimento rápido recorrendo a esclarecimentos a agentes no local. Ontem, houve uma análise detalhada às imagens que tínhamos e, compilando o testemunho desses agentes, foi questionado ao Chega se quereria apresentar, mesmo assim, queixa para investigação da PJ ao eventual uso de armas de fogo”, disse o líder do partido Chega.
Apesar de ter sido apurado pelas forças de segurança no local o contrário, após o Chega ter denunciado o uso de uma arma de fogo enquanto a comitiva da campanha eleitoral do partido de extrema-direita passava, Ventura não ficou satisfeito.
“Vê-se que está a haver protestos quando a caravana do Chega passa, e por não ter ficado claro a presença de uma motorizada na comitiva decidimos avançar com procedimento e haverá investigação da Judiciária”, evidenciou o presidente do partido.
A PSP esclareceu que os sons eram 'rateres' produzidos por um motociclo" integrado na comitiva.
Para além disso, André Ventura justifica o avançar da queixa à Polícia Judiciária tendo em conta o “alvo” que o partido tem sido de ameaças e atos de violência.
“Este episódio vai ser investigado, é o quarto ou quinta episódio de violência que ocorre na campanha do Chega em poucos dias. Um elemento do Chega foi agredido em Sintra, tendo de ser tratado no Hospital com marca permanente, um outdoor queimado à luz do dia, neste contexto justifica-se uma investigação mais aprofundada”, declarou.
O cartaz do Chega foi queimado “pela calada da noite…”, como referiu o próprio partido nas redes sociais na altura do acontecimento.