Todos os partidos comprometem-se a descongelador o tempo de serviço dos professores e a tornar a carreira mais atrativa. Durante o debate desta segunda-feira, os líderes do PS e do PSD mostraram os vários pontos em que divergem, sendo, precisamente, durante a discussão sobre a educação que a conversa subiu de tom.
Um frente a frente que subiu de tom quando estava a ser discutido o ensino profissional, um dos pontos em que os líderes partidários divergem. Outro deles é a falta de professores nas escolas públicas.
Por isso, ambos pretendem tornar a carreira mais atrativa e dar aos professores os seis anos, seis meses e 23 dias congelados.
O PS de Pedro Nuno Santos fala numa recuperação que poderá demorar mais de quatro anos e a AD mantém a proposta inicial de recuperação em cinco anos.
Mais ambiciosa é a proposta do Chega, que afirma conseguir repor tudo em quatro anos.
Apesar de apresentarem propostas diferentes, a recuperação das aprendizagens dos alunos está presente em praticamente todos os programas eleitorais.
Luís Montenegro fez questão de lembrar que o governo de António Costa retirou os exames nacionais do primeiro e segundo ciclos.
Em contrapartida, as propostas para as creches públicas são as que mais aproximam os dois partidos, onde o PS defende a gratuitidade e a Aliança Democrática quer alargar a oferta sem custos para as famílias.