Informações recebidas pela ONU referem a "execução a tiro, na quarta-feira" 26 de outubro de 232 pessoas, disse à imprensa uma porta-voz do Alto Comissariado dos Direitos Humanos, Ravina Shamdasani.
Entre as vítimas, precisou, estão "190 antigos agentes das forças de segurança iraquianas".
As informações "foram corroboradas na medida do possível", acrescentou, sublinhando que o número de execuções pode ser superior.
A porta-voz deu por outro lado conta de informações segundo as quais o Estado Islâmico está a forçar as populações das zonas em volta de Mossul a juntarem-se na cidade, para servirem de escudos humanos na batalha por Mossul, bastião do grupo extremista no Iraque que o exército, apoiado por uma coligação internacional, quer tomar.
O grupo "forçou dezenas de milhares de pessoas a abandonarem as suas casas nalguns distritos em volta de Mossul", disse a porta-voz.
Os civis que recusam obedecer às ordens dos 'jihadistas'"são executados no momento", disse.
Com Lusa