Daesh

Hollande pede vigilância a jihadistas que fujam do Iraque

O presidente francês defendeu esta terça-feira a necessidade de antecipar as consequências da tomada de Mossul, bastião do Daesh no Iraque, nomeadamente vigiando os jihadistas que dali fujam para os países de origem ou para a Síria.

© Goran Tomasevic / Reuters

"A retomada não é um fim em si mesma. Temos de antecipar as consequências da queda de Mossul", disse François Hollande numa reunião em Paris de responsáveis da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos que apoia as forças iraquianas no combate ao grupo 'jihadista'.

"O que está em causa é o futuro político da cidade, da região e do Iraque", disse Hollande, pedindo a "todos os grupos étnicos e religiosos" que participem no futuro governo da cidade.

O presidente francês pediu também medidas que protejam os civis 'presos' pelos combates em Mossul e "vigilância" dos 'jihadistas', quer pretendam seguir para a Síria, quer para os países de origem.

"Temos de os identificar", disse.

Dos 4.000 a 5.000 'jihadistas' que se estima estejam a combater em Mossul, cerca de 300 são franceses, segundo responsáveis franceses.

Hollande pediu igualmente a preparação das "fases das próximas operações" contra os 'jihadistas', nomeadamente a captura de Raqa, bastião do grupo na Síria.

"Se Mossul cair, Raqa será o último bastião. Temos de garantir que o Daesh é destruído e erradicado", disse.

Lusa

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