Três elementos do corpo de segurança das instalações foram feridos durante os combates, que foram "muito violentos" e nos quais ambas as partes utilizaram armamento pesado, disseram à EFE fontes da petrolífera.
Os complexos petrolíferos na parte oriental da Líbia continuam a ser objeto de intensa disputa entre milícias e jihadistas do Daesh, que tentam há vários meses tomar o controlo de recursos estratégicos.
A Líbia é um estado falido, vítima do caos e da guerra civil, desde que, em 2011, a comunidade internacional decidiu apoiar militarmente a revolta contra a ditadura de Muammar Kadhafi, que caiu nesse ano.
Desde há cerca de um mês, o país vive uma situação política confusa, com um governo de unidade nacional instalado em Trípoli, que não conta com legitimidade interna, um parlamento reconhecido internacionalmente em Tobruk, que se nega a apoiar o governo, e uma liderança cessante e rebelde na capital, que ainda conserva o seu poder militar.
Quem aproveita este caos político são os grupos jihadistas vinculados ao Daesh e à Al Qaeda no Magreb islâmico, que têm ganhado terreno e expandido a sua influência ao resto do norte de áfrica.
Entretanto, no Bangladesh, o braço local do Daesh reivindicou o assassinato à machadada de um professor universitário, de acordo com um relato da polícia à agência France Presse.
O grupo jihadista reclamou a autoria do crime, acusando o professor de apelar ao ateísmo.
O professor, Rezaul Karim Siddique, de 58 anos, estava envolvido em programas culturais, incluindo música, e criou uma escola de música em Bagmara, um antigo bastião de um grupo jihadista denominado, Jamayetul Mujahideen Bangladesh (JMB).
"O ataque foi semelhante aos levados a cabo contra bloggers ateus no passado recente", indicou à AFP um subcomissário da polícia local. Ainda ninguém foi detido.
Com Lusa