Os reféns, incluindo nove mulheres e vários menores de idade, foram libertados pelos jihadistas na província síria de Al Hasaka, referiu a organização, que não esclareceu se existiu o pagamento de um resgate.
A mesma fonte recordou que mais de 200 cristãos assírios foram raptados em finais de fevereiro de 2015 na povoação de Tel Tamr e em outras localidades da província de Al Hasaka, onde reside uma grande comunidade desta minoria étnica de confissão cristã.
Ao longo dos últimos meses, o grupo sunita radical tem libertado pequenos grupos de reféns cristãos assírios.
Antes do início do conflito civil na Síria, em março de 2011, cerca de 200.000 assírios habitavam naquele país, mas o seu número foi entretanto reduzido para cerca de 15.000 a 20.000, em particular devido ao êxodo das suas populações. Esta comunidade também está presente no Iraque e na Turquia.
O seu idioma, o assírio, é uma mistura de acádio, uma antiga língua da Mesopotâmia, e de aramaico, que também se utiliza na liturgia.
De confissão cristã, são seguidores das igrejas caldeia, siríaca ortodoxa (igreja ortodoxa jacobita) e assíria do leste.
Lusa