Economia dia a dia

Economia dia a dia: os números da economia portuguesa em menos de 2 minutos

Esta quarta-feira, na rubrica Economia dia a dia, falamos de inflação, PIB e turismo: os dados que lhe dão a perceção de como está a evoluir a economia portuguesa

Teresa Amaro Ribeiro

Depois de uma escalada a passo galopante que fez tremer mercados e consumidores, a inflação mudou mesmo de trajetória.

Há sete meses que está a descer e, segundo o Instituto Nacional de Estatística, no mês de maio, alcançou os 4%.

É menos de metade do máximo registado nesta crise inflacionista, que foi de 10,2% em outubro do ano passado.

Segundo o INE, as razões deste abrandamento são resultado da desaceleração dos preços da eletricidade, gás e outros produtos alimentares. Mas também por causa da medida do IVA zero, que retira o valor do IVA pago pelo consumidor, a 46 produtos alimentares saudáveis.

Mas há mais dados que foram publicados pelo INE.

A economia portuguesa cresceu 2,5% nos primeiros três meses do ano, comparado com o mesmo período do ano passado.

Foi impulsionada pelas exportações, já que o contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB, foi nulo.

Isto significa que houve uma redução de investimento e consumo privado.

O turismo continua a ser uma grande ajuda à economia portuguesa.

Em abril, o número de hóspedes em estabelecimentos turísticos portugueses aumentou 16,5%, relativamente ao mesmo mês do ano passado.

São números que também superam os de 2019, antes da pandemia da covid.

Em maior número chegam os turistas do Reino Unido, depois Espanha e Alemanha.

E os residentes em Portugal? Como estão de emprego?

A taxa de desemprego desceu de 7% em março para 6,8% em abril, segundo a primeira estimativa do INE, que aponta para 357 mil pessoas desempregadas.

Já a população empregada em Portugal caiu 0,1% face a março, atingindo 4913 milhões de pessoas com emprego.

A pandemia e a guerra na Ucrânia abalaram – e ainda abalam – as várias economias mundiais. Ainda que os números portugueses se mostrem positivos, o impacto na carteira dos consumidores ainda é tímido.

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