Crise Política

Nuno Melo: "Foi a oposição que lançou Portugal numa crise política desnecessária"

Em entrevista à SIC Notícias, o ministro da Defesa acusou os partidos de esquerda e o Chega de lançarem o país numa crise desnecessária, referindo que é muito difícil atacar o que foi feito num ano de Governo de Aliança Democrática.

SIC Notícias

O secretário-geral do Partido Socialista (PS) considerou esta segunda-feira que as respostas escritas do primeiro-ministro não são suficientes para esclarecer as dúvidas sobre a empresa familiar e que a moção de confiança é "um pedido de demissão cobarde".

Na entrevista concedida à SIC, Pedro Nuno Santos afirmou que Luís Montenegro "sabia de antemão" a posição da maioria dos partidos sobre a moção de confiança e que esta seria rejeitada no Parlamento, e "mesmo assim" decidiu avançar.

Em entrevista à Grande Edição, na SIC Notícias, o ministro da Defesa, Nuno Melo, acusou a oposição de lançar o país numa crise política absolutamente desnecessária.

"O mundo vive tempos difíceis e imprevisíveis. Não tenho nenhuma dúvida de que a culpa da crise política é da oposição, considerando toda a esquerda e o Chega, que amanhã [terça-feira] mostrará ser um partido, que se diz de direita, decisivo para que um Governo de centro-direita caia", começou por dizer o presidente do CDS-PP.

"O que a oposição pretende é prolongar isto até ao último momento. Mas ao rejeitar esta moção de confiança, o que está a assegurar é o divórcio com os portugueses, que não querem uma crise política nem eleições antecipadas", acrescentou.

Questionado sobre se o CDS poderá perder relevância caso a Iniciativa Liberal faça parte de uma possível coligação nas próximas eleições, Nuno Melo lembrou que o partido democrata-cristão foi relevante na Aliança Democrata nas últimas eleições.

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