Os refugiados em causa são sobretudo originários da Eritreia e do Sudão e respondem aos requisitos do direito de asilo, adiantou Pascal Brice.
Devem "chegar rapidamente" a França, onde lhes será entregue um título de refugiado.
Criticada por não ter oferecido os seus portos aos navios de resgate em risco, em nome da regra do direito marítimo segundo a qual deverão atracar no porto seguro mais próximo, a França assumiu o compromisso de receber parte dos passageiros elegíveis para o estatuto de refugiado.
No caso do Aquarius, que desembarcou em 17 de junho em Valência (Espanha) com 630 migrantes a bordo, depois de serem fechados os portos italianos, foram ouvidas 135 pessoas e "cerca de 80 poderão beneficiar da proteção de França", afirmou Brice.
Em Malta, onde a missão da OFPRA ouviu neste fim de semana os passageiros do Lifeline, que atracou a 27 de junho no porto de La Valetta com mais de 230 imigrantes a bordo, "52 pessoas estarão protegidas", acrescentou.
Lusa