O Ministro da Saúde diz que está atento à subida do número de casos de covid-19, mas que não vê motivo para preocupação, uma vez que a nova variante não parece traduzir-se numa doença mais grave. Manuel Pizarro afirma que a prioridade continua a ser a vacinação.
“Sim, está a haver um aumento de incidência em vários países, mas não parece haver mais gravidade. Não parece que esta nova variante se traduza numa doença mais grave nem que consiga escapar ao efeito da vacina”, disse.
Nesse caso, o ministro garante não haver motivos para que os portugueses se sintam inseguros e defende que a prioridade deve continuar a ser a vacinação.
O ministro da Saúde destacou, a este propósito, que mais de 1,6 milhões de portugueses já se vacinaram contra a gripe e 1,5 milhões de portugueses já se vacinaram contra a covid-19 "em todas, ou praticamente todas, as unidades residenciais para pessoas idosas e unidades da rede Cuidados Continuados".
"Há motivos de atenção, mas não de preocupação".
O alerta da OMS
Recorde-se que a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu para os países se prepararem para o aumento de infeções e hospitalizações devido à covid-19.
Para responder a este aumento de pressão sobre os serviços de saúde, a OMS avançou com cinco "estabilizadores pandémicos", medidas que considera críticas para proteger a população europeia nos próximos meses.
Entre estas medidas estão o aumento da vacinação da população em geral e a administração de uma segunda dose de reforço a pessoas imunocomprometidas a partir dos cinco anos e aos seus contactos próximos.
Além disso, a OMS recomenda o uso de máscaras no interior e nos transportes públicos, a ventilação de espaços públicos e lotados, como escolas, escritórios e transportes públicos, e a aplicação de protocolos terapêuticos rigorosos para pessoas em risco de doença grave.