Coronavírus

Covid-19: investigador diz ser “inevitável” regresso de algumas medidas

Miguel Castanho, investigador do Instituto de Medicina Molecular, na Edição da Noite da SIC Notícias.

Miguel Castanho, investigador do Instituto de Medicina Molecular, prevê o regresso de algumas medidas para conter a pandemia de covid-19.

Em entrevista na Edição da Noite da SIC Notícias, considera que a decisão de antecipar a vacinação para maiores de 80 anos e de utentes em lares “não foi bem clarificada”.

“A vacinação neste momento coloca a questão: até que ponto conferirá proteção para o período mais crítico, que é o inverno”, refere.

O investigador do Instituto de Medicina Molecular lembra que as próximas semanas são de “bastantes festividades”: “a situação que agora começou a piorar tem todos os ingredientes para não melhorar nos próximos tempos”.

Miguel Castanho diz que é “inevitável o regresso de algumas medidas” e aponta algumas que lhe parecem mais importantes: máscara em ajuntamentos em espaços interiores, testagem e recomendação de autotestes sempre que se juntem pessoas.

“A grande prova de fogo vai ser o inverno”, considera.

Portugal ultrapassa os quatro milhões de casos de infeção

Portugal ultrapassou os quatro milhões de casos confirmados de infeção pelo SARS-CoV-2, indicam os dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo os números atualizados pela OMS, o país atingiu os 4.015.440 casos de infeção e um total de 22.528 óbitos desde que foram confirmados os primeiros diagnósticos positivos, a 2 de março de 2020.

De acordo com os dados da Direção-Geral da Saúde, na quarta-feira foram registados no país 24.866 novos casos de infeção e 25 mortes por covid-19.

Foram precisos cerca de 17 meses para Portugal ultrapassar a marca de um milhão de casos positivos, o que aconteceu a 14 de agosto de 2021.

O país necessitou apenas de cerca de cinco meses para passar de um para dois milhões de pessoas contagiadas, uma marca que foi atingida a 19 de janeiro, já com a variante Ómicron a ser responsável por uma parte significativa das infeções.

Desde 19 de janeiro e até 10 de fevereiro – em apenas 22 dias -, Portugal voltou a ter mais um milhão de casos de infeção pelo coronavírus que provoca a covid-19, chegando agora aos quatro milhões num período de três meses.

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