Coronavírus

Madeira e Açores com maior prevalência da Ómicron e em Lisboa evolução vai ser rápida

Carlos Antunes, professor da Faculdade e Ciências da Universidade de Lisboa, analisa as novas medidas de contenção da covid-19.

SIC Notícias

O professor Carlos Antunes da Faculdade e Ciências da Universidade de Lisboa considera que as medidas restritivas decretadas ontem pelo Governo podem ser, no momento atual, consideradas exageradas mas dentro de uma semana serão proporcionais.

A evolução da variante Ómicron "é rápida, muito mais rápida do que aconteceu com a Delta", refere.

"As medidas tomadas agora são para prevenir uma situação muito mais grave daqui a uma ou duas semanas", sublinha.

Gerir dois riscos antagónicos

"Estamos a gerir dois riscos antagónicos: económicos e de saúde pública e é extremamente difícil encontrar uma solução de equilíbrio", diz, salientando que o Governo está a "prevenir uma situação que possa cair no descontrolo do ponto de vista de saúde pública".

Evolução da Ómicron em Portugal

Há uma evolução diferenciada entre regiões e faixas etárias.

Madeira e Açores estão com maior prevalência da Ómicron. Segue-se Lisboa, sobretudo em três faixas etárias - 10-30 - que "estão a evoluir com uma prevalência da Ómicron, evolução essa que se vai propagar de uma forma rápida", alerta.

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