Há uma nova variante do coronavírus a preocupar a comunidade científica mundial, detetada esta semana na África do Sul, e já vários países europeus proibiram voos oriundos desta zona do globo.
Os cientistas ainda estão a avaliar a nova variante do vírus, identificada pela primeira vez, esta semana, na África do Sul.
Contudo, perante as primeiras informações, a Europa fecha portas a voos da África Austral.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anuncia que vai propor, com caráter de urgência, a ativação do chamado "travão de emergência" para fazer parar os voos provenientes de e para a África Austral.
No entanto, alguns países nem vão esperar por esse travão e já tomam a decisão de suspender os voos.
É o caso do Reino Unido, que divulga uma lista de seis países africanos que ficam com os voos suspensos a partir desta sexta-feira.
A Itália acrescenta Moçambique a esta lista e a Alemanha vai divulgar também uma lista de voos suspensos referentes a países africanos, na sua maioria vizinhos da África do Sul.
Também países como França, República Checa, Singapura, Israel e Japão estão a tomar medidas restritivas em relação a viajantes proveninetes da África Austral.
Portugal está atento e preocupado com as informações que chegam da África do Sul.
Esta variante, ainda sem nome, preocupa os cientistas pelo "elevado número de mutações".
Se é preciso continuar a acompanhar a sua evolução, é igualmente importante sublinhar que ainda não há razão para uma preocupação exagerada, como defende o imunologista Miguel Prudêncio, até porque ainda não está provada uma diminuição da eficácia das vacinas.
O grupo técnico de trabalho da OMS tem uma reunião agendada para esta sexta-feira para avaliar a nova variante e decidir se lhe dá ou não um nome que, por norma, é uma letra do alfabeto grego.