Coronavírus

Covid-19. Governo aguarda por mais informação sobre eficácia de vacina AstraZeneca em idosos

Áustria, Alemanha e a Itália consideraram já que falta informação sobre a eficácia da vacina em pessoas com mais de 65 anos.

Reuters

Lusa

A ministra da Saúde disse esta segunda-feira que o Governo aguarda que a Agência Europeia do Medicamento se pronuncie sobre a eficácia da vacina da AstraZeneca contra a covid-19, que alguns países não recomendam a idosos.

Numa conferência de imprensa sobre o ponto da situação sobre a vacinação contra o novo coronavírus SARS-Cov-2, que provoca a doença covid-19, Marta Temido, a propósito de dúvidas sobre a proteção da vacina em pessoas mais idosas, disse: "aguardamos que esse facto seja esclarecido".

O Conselho Nacional de Vacinação da Áustria recomendou a não utilização da vacina da farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca na população com idade superior a 65 anos. A Alemanha e a Itália também consideraram já que falta informação sobre a eficácia da vacina em pessoas com mais de 65 anos.

Na conferência de imprensa a ministra da Saúde disse que para este mês estão previstas mais duas entregas de vacinas da Moderna, três da Pfizer-BioNTech e duas da vacina da AstraZeneca, recentemente aprovada pela Agência Europeia do Medicamento, tendo Marta Temido adiantado que as entregas desta farmacêutica previstas para 09 e 19 de fevereiro totalizam 200 mil vacinas.

Questionada sobre as dúvidas que têm surgido recentemente sobre a eficácia de determinados tipos de máscara, face a novas variantes do novo coronavírus, Marta Temido afirmou que o que faz "a confiança" das máscaras é a certificação, que é o que tem sido sublinhado em termos de eficácia e proteção.

"Estamos a acompanhar aquilo que é a informação de outros países, mas não há ainda alteração das recomendações internacionais sobre equipamentos de proteção individual", reafirmou a ministra.

Alguns países europeus, face a novas variantes do coronavírus, mais contagiosas, proibiram o uso de máscaras comunitárias em locais públicos por não oferecerem suficientes garantias.

Últimas