As escolas fecham a partir de sexta-feira e durante de, pelo menos, 15 dias. O primeiro-ministro justificou a decisão com o aumento rápido no número de infeções pela variante inglesa do coronavírus.
Para já, as aulas não passam para o ensino à distância. A interrupção ser compensada no calendário escolar, através da redução ou eliminação do tempo de férias.
Numa semana a percentagem de casos associados a esta nova variante cresceu de 8 para 20%. E pode chegar aos 60% nas próximas semanas. A evolução já era antecipada por vários especialistas.
O Governo promete manter as refeições aos alunos necessitados e as aulas às crianças com necessidades educativas especiais. Também as comissões de proteção irão continuar a funcionar.
As escolas estarão ainda abertas para acolher crianças até aos 12 anos, cujos pais trabalhem em áreas essenciais – como a saúde, forças de segurança, transportes, comunicações, entre outras.
Para quem tenha dependentes com menos de 12 anos e seja forçado a deixar de trabalhar para tomar conta das crianças, o Estado irá avançar com o pagamento de 66% do vencimento, até um máximo de 1.995 euros.
Já no ensino superior, a interrupção não será obrigatória, mas sim recomendada. As universidades politécnicos têm autonomia própria e deverão passar as aulas para o online.
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