Coronavírus

Nova estirpe na Madeira. "Quando temos uma estirpe mais transmissível, temos de ter cautelas adicionais"

Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, na SIC Notícias, sobre a nova estirpe do SARS-CoV-2 identificada este domingo na ilha da Madeira.

SIC Notícias

Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, defendeu que a capacidade de controlar a nova estirpe do SARS-CoV-2, que foi este domingo identificada na ilha da Madeira, é fundamental.

"Quando temos uma estirpe mais transmissível, temos de ter cautelas adicionais", explicou, realçanco a importância dos casos terem sido diagnosticados no rastreio à chegada ao aeroporto.

Em entrevista na SIC Notícias, acrescentou que as medidas restritivas para o controlo da nova estirpe vão depender da análise e identificação: "se é um caso isolado ou se há disseminação comunitária".

Sobre o primeiro dia de vacinação em Portugal, o especialista considerou que é um dia histórico.

"É uma vitória da ciência. A vacina é segura, eficaz e fundamental para o combate à pandemia", disse.

O especialista explicou que ainda vai demorar algum tempo até conseguirmos reduzir as restrições, apesar do início do plano de vacinação em Portugal e disse que prevê um mês de janeiro complicado, com aumento do número de novos casos de covid-19.

"Importa não baixar a guarda agora", afirmou Ricardo Mexia.

O presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública disse ainda que o início da primavera para a diminuição de restrições é uma previsão precoce.

Nova estirpe do coronavírus na Madeira

Este domingo foi confirmado a presença da nova estirpe do SARS-CoV-2, na ilha da Madeira.

Foi identificada em viajantes que chegaram à Madeira provenientes do Reino Unido.

O Gabinete do Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil explicou que foi identificado "graças ao trabalho desenvolvido pelo Centro de Rastreio do Aeroporto Internacional da Madeira o qual permite rastrear, identificar e encaminhar para isolamento casos positivos, quando detetados".

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