Portugal registou nas últimas 24 horas 6.489 novos casos de infeção e mais 61 mortes associadas à doença Covid-19, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta sexta-feira.
Desde o início da pandemia, Portugal regista um total de 3.762 mortes e 249.498 casos de Covid-19, desde o início da pandemia.
Há mais 23 doentes internados nas Unidades de Cuidados Intensivos, totalizando 481. Em relação aos internamentos em enfermaria, há 3.079 pessoas internadas, mais 62 face a quinta-feira. Em ambos os casos, tratam-se de novos máximos desde o início da pandemia.
A DGS revela que estão ativos mais 1.352 casos de infeção em relação a quinta-feira. Foram dados como recuperados mais 5.076 doentes, 163.000 desde o início da pandemia.
As autoridades de saúde têm agora sob vigilância 80.409 pessoas.
No que diz respeito aos 6.489 novos casos, 3.630 registam-se na região Norte, 1.805 em Lisboa e Vale do Tejo, 799 na região Centro, 135 no Alentejo, 90 no Algarve, 29 nos Açores e um na Madeira.
Das 61 mortes a lamentar nas últimas 24 horas, 33 ocorreram na região Norte, 15 em Lisboa e Vale do Tejo, 12 na região Centro e uma no Algarve.
DADOS POR GÉNERO E FAIXA ETÁRIA
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 110.116 homens e 134.690 mulheres, de acordo com os casos declarados.
O boletim refere que há 4.692 casos confirmados de sexos desconhecidos que se encontram sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de uma forma automática.
Do total de vítimas mortais, 1.932 eram homens e 1.830 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
Renovação do estado de emergência aprovada no Parlamento
A renovação do estado de emergência por mais 15 dias foi esta sexta-feira aprovada, no Parlamento, com os votos favoráveis do PS, PSD e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues (ex-deputada do PAN).
PCP, Os Verdes, Chega, Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram contra, enquanto o Bloco de Esquerda, o CDS e o PAN se abstiveram.
Este estado de emergência, que deverá ser esta sexta-feira decretado pelo Presidente da República, vai decorrer entre 24 de novembro e 8 de dezembro.
De acordo com uma nota do gabinete do primeiro-ministro, enviada na quinta-feira às redações, as novas medidas do estado de emergência serão anunciadas este sábado.
Covid-19. Medidas para o Natal só serão conhecidas duas semanas antes
António Costa disse, esta quinta-feira, que ainda é difícil antecipar a situação da pandemia para a época natalícia e remeteu a decisão das medidas a aplicar nessa altura festiva para duas semanas antes do Natal.
A razão prende-se com o processo de previsão elaborado pelos especialistas que tem por base um período de 15 dias. “Têm a previsão de como é a evolução até dezembro, mas conforme vai sendo mais longa a previsão, menor a qualidade e maior o risco de haver um desvio”, explicou o primeiro-ministro reforçando que, “com segurança, [os especialistas] podem prever a 15 dias, mas não mais de 15 dias”.
“Eu sei que o Natal é quando o Homem quiser, mas ainda faltam mais de 15 dias para o Natal. Portanto, infelizmente, ainda não é possível, neste momento, antecipar totalmente as medidas que possam vigorar nessa altura”, acrescentou.